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Mulher morta, no Oeste, havia se casado com suspeito dois dias antes do crime

‘Um relacionamento cheio de idas e vindas, com inúmeros términos e recomeços’. Assim era como a família de Makeli Poletto definia o convívio dela com o companheiro, acusado de atirar e matar a jovem no dia 19 de dezembro, no bairro Vila Sésamo, em Xanxerê.

O Oeste Mais conversou com Maiéli Daiana Poletto, irmã da vítima, que contou um pouco sobre a trajetória de Makeli.

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Segundo Maiéli, a irmã era uma pessoa feliz, sempre alto astral, bem arrumada, trabalhadora e que corria atrás de seus objetivos. “Quando batia o pé para algo, ela ia atrás e fazia”, conta. Makeli tinha 37 anos e trabalhava na área de estética, além de vender roupas, em Xanxerê.

O casal havia começado o relacionamento em 2018, porém, nesse tempo, teve inúmeros términos e recomeços. A irmã conta que a família era contra o relacionamento e diz que o suspeito era extremamente ciumento e possesivo.

A irmã relata que os dois tinham voltado a se relacionar há cerca de uma semana e casaram-se no civil na sexta-feira, dia 17 de dezembro, dois dias antes do crime. Na madrugada de domingo, dia 19, Makeli foi morta com um tiro nas costas, dentro da própria casa.

Segundo Maiéli, o casamento oficial estava marcado para dia 28 de janeiro, mas Makeli teria contado pouco sobre a data, já que a família era contra a união.

Na opinião da irmã, não restam dúvidas de que o motivo do crime foi ciúme. Ela conta que após o assassinato, a família soube que Makeli escondia muitas coisas sobre o relacionamento, inclusive que era ameaçada pelo companheiro.

“Ela era a pessoa mais incrível e batalhadora que já conheci, uma segunda mãe pra mim”.

No dia do crime, a irmã diz que Makeli e o acusado iriam juntos a uma festa, mas o homem se sentiu mal e eles voltaram para casa.

A vítima morava com uma amiga, há cerca de seis meses, em uma casa em Xanxerê. A mulher disse que ouviu a briga pouco antes do ocorrido, mas não se envolveu e acabou indo dormir, pois tinha chegado de uma festa naquela hora.

Maiéli ainda conta que a irmã teria chamado pela mãe, Neidir Scalco, antes de morrer. A amiga foi a primeira a ver a cena e, em seguida, Neidir. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados e tentaram realizar manobras de reanimação, mas ela não resistiu aos ferimentos.

O acusado se apresentou na Polícia Civil de Chapecó na terça-feira, dia 21. De acordo com a família da vítima, ele tem 33 anos, é morador de Xaxim e proprietário de uma metalúrgica.

Makeli deixa os pais, três irmãos e um filho adolescente, de 14 anos, fruto de outro relacionamento.

Com informações Oeste Mais 

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