Após o xingamento racista, a autora foi levada à Central de Plantão Policial
No início da manhã do domingo (16) uma ocorrência de perturbação do sossego alheio teve uma reviravolta inesperada em Águas de Chapecó, cidade localizada no Oeste de Santa Catarina.
O caso foi na Avenida Joinville, no centro da cidade. No local, uma das envolvidas proferiu xingamento racista contra a vizinha.
A história iniciou quando uma mulher, de 58 anos, acionou a PM (Polícia Militar) relatando que um casal de inquilinos estava perturbando os demais moradores com barulhos e brigas recorrentes.
Conforme a PM, além da denunciante, estava presente outra mulher, de 37 anos, que é inquilina e mora ao lado da casa do casal, acusado de causar a perturbação. A inquilina confirmou os fatos relatados pela então vítima da perturbação.
Mulher fez xingamento racista
Enquanto policiais conversavam com as envolvidas, a ocorrência tomou um rumo inesperado. A mulher de 58 anos, que havia inicialmente acionado a polícia, proferiu um xingamento racista contra a inquilina de 37 anos, chamando-a de “nega fedorenta”.
Diante do flagrante, os militares, que presenciaram o ato, deram voz de prisão à mulher pelo crime de racismo. Ela e a vítima foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil de Chapecó para os devidos encaminhamentos.
Racismo é crime
A Lei 7.716/89, conhecida com Lei do Racismo, pune todo tipo de discriminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, idade.
Em seu artigo 3º, a lei prevê como conduta ilícita o ato de impedir ou dificultar que alguém tenha acesso a cargo público, ou seja promovido, tendo como motivação o preconceito ou discriminação.
Por exemplo, não deixar que uma pessoa assuma determinado cargo por conta de raça ou gênero. A pena prevista é de 2 a 5 anos de reclusão.
Com informações ND Mais