A morte do 3° sargento da PM (Polícia Militar) em Criciúma, Davi Appel da Silva, de 37 anos, abalou Santa Catarina. Na tarde desta terça-feira (3), em coletiva, o comandante do 9° BPM, tenente-coronel Mário Luiz da Silva, afirmou que o acusado de matar o policial já havia atacado outro, na mesma rua, em 2022.
Morte de PM em Criciúma abalou SC
“Por uma triste coincidência, nessa mesma rua, nesse mesmo local, em outubro de 2022, o criminoso realizou o mesmo ato contra um policial militar. Ele desferiu alguns socos, mas o PM conseguiu mobilizá-lo. Ele foi preso, conduzido ao estabelecimento prisional, contudo não permaneceu recluso”, pontuou o comandante.
Para o tenente-coronel, é um dia triste para a Polícia Militar de Santa Catarina e para o cidadão catarinense. “Ato covarde. Triste fato, em especial por esse indíviduo já ter atuado dessa forma. Um criminoso com algumas inúmeras passagens policiais”, afirmou, ainda, Mário Luiz da Silva.
Relembre o caso
Por volta das 12h desta terça-feira (3), na rua Tuiti, o policial militar, durante uma abordagem ao suspeito, foi brutalmente agredido da própria janela da viatura, quando, ainda, foi desarmado e alvejado a tiros pelo indivíduo. O PM não resistiu e veio a óbito no local.
O acusado, logo em seguida ao ato, foi detido por moradores e por trabalhadores de uma obra. O suspeito, de 45 anos, é natural do Rio Grande do Sul, possui passagens policiais e já atacou outros PMs em, pelo menos, duas oportunidades. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia e, posteriormente, ao Presídio Santa Augusta.
PMSC se manifestou em nota: “um herói”
A Polícia Militar de Santa Catarina se manifestou em nota sobre a morte do PM em Criciúma. “Expressamos nossa solidariedade e sentidas condolências aos familiares, amigos e colegas de farda do policial, reconhecendo o imensurável sacrifício e dedicação deste herói em servir e proteger a sociedade. Sua coragem e comprometimento com o dever serão lembrados e honrados por todos nós”, declarou.
No texto, a PMSC ainda enalteceu a valentia e a abnegação não só da vítima, como de todos os policiais que trabalham preservando a ordem pública. “Que a memória e o legado do referido policial militar permaneçam como inspiração e exemplo para todos nós. E que a justiça prevaleça“, apontou.
Com informações ND Mais