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Morre William Shakespeare, primeiro homem no mundo a ser vacinado contra a Covid-19

Primeiro homem do mundo a ser vacinado contra a Covid-19, William Shakespeare, de 81 anos, morreu na quinta-feira (20) de derrame de acordo com o comunicado da família. Ele se tornou a segunda pessoa no Reino Unido a receber a vacina contra o novo coronavírus.

Desde que Shakespeare foi vacinado, em 8 de dezembro, no University Hospital, em Coventry, 57% da população britânica recebeu pelo menos uma dose de uma vacina contra o coronavírus, uma das maiores taxas de vacinação do mundo. Na terça (25), pessoas com mais de 30 anos na Grã-Bretanha se tornaram elegíveis para receber a vacina.

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Em um comunicado divulgado pelo hospital onde Shakespeare foi vacinado, sua esposa de 53 anos, Joy, disse que ele ficou grato por se tornar uma das primeiras pessoas a ser vacinada contra o coronavírus.

“Era algo de que ele tinha muito orgulho”, disse ela. “Ele adorou ver a cobertura da mídia e a diferença positiva que foi capaz de fazer na vida de tantas pessoas.”

“Ele sempre falava com as pessoas sobre isso e sempre encorajava todos a tomar a vacina sempre que possível”, disse ela.

Shakespeare morreu no hospital onde foi vacinado e onde foi hospitalizado no ano passado após sofrer um derrame.

Vacinação

Shakespeare recebeu sua primeira dose logo depois que Margaret Keenan, então com 90 anos, se tornou a primeira pessoa a ser vacinada no Reino Unido e a primeira no mundo a receber uma vacina contra o coronavírus clinicamente autorizada e totalmente testada.

Suas vacinações trouxeram um sentimento de otimismo ao país: “Se eu posso tomar aos 90, então você também pode tomar!”, disse Margaret na época.

Pelo menos 127 mil pessoas morreram de coronavírus no Reino Unido, de acordo com um banco de dados do The New York Times, o quinto maior número de mortes do mundo.

O outro William Shakespeare, o dramaturgo e poeta que morreu em 1616, também tem uma conexão com a pandemia do coronavírus: a seção da Abadia de Westminster, em Londres, que inclui o Poet’s Corner, que tem um monumento dedicado a ele, foi usada como centro de vacinação.

A família do moderno Shakespeare disse que ele seria lembrado por muito mais do que compartilhar um nome com uma das figuras históricas mais famosas da Inglaterra. Foi fotógrafo amador e aficionado por jazz, vereador de freguesia e funcionário de escolas locais durante mais de duas décadas.

Com informações ND Mais 

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