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Medicamentos devem ter aumento no preço a partir de abril; saiba de quanto e como economizar

Percentual ocorre anualmente e é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da Anvisa

De acordo com a projeção do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) com base nas regras de reajuste anual, os preços de remédios vão subir a partir do mês de abril e podem ficar até 5,6% mais caros

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O reajuste ocorre todos os anos no dia 1º de abril. O percentual é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da Anvisa. As informações são do Uol.

 

Reajuste vai considerar a inflação e mais três fatores, chamados de X, Y e Z e não deve ser sentido até o fim do próximo mês – Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Reajuste vai considerar a inflação e mais três fatores, chamados de X, Y e Z e não deve ser sentido até o fim do próximo mês – Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

 

O reajuste vai considerar a inflação e mais três fatores, chamados de X, Y e Z. O aumento incide sobre preço máximo que pode ser cobrado pela medicação, não necessariamente sobre valor praticado pelas farmácias. Isto permite que os remédios tenham diversos reajustes ao longo do ano.

 

Segundo Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, os consumidores podem começar a sentir o reajuste no final do próximo mês. Mas a decisão de aumentar ou não os preços dos medicamentos é de cada uma das farmácias, então pode haver variação de uma para outra.

De acordo com o Sindusfarma, o reajuste não é automático, nem imediato. A concorrência entre as empresas do setor ajuda a regular preços, já que o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.

 

Apesar disso, o setor considera que o reajuste é baixo. “Ainda não temos uma operação logística como tínhamos antes da pandemia. O custo de frete, de empacotar [os produtos], a disponibilidade de navios, tudo isso diminuiu muito e aumentou os custos. O reajuste de 5,6% é o que temos para trabalhar, mas não é suficiente”, diz Sérgio Mena Barreto.

 

Como economizar?

 

Pesquise antes de comprar. Esses reajustes não são automáticos nem imediatos. De acordo com o Sindusfarma, o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e pode haver preços diferentes.

Alguns planos de saúde também oferecem descontos nos produtos.

Medicações genéricas são mais baratas. É possível pedir ao médico para que faça uma prescrição que tenha com base o princípio ativo e não pelo nome comercial, para conseguir comprar o genérico.

 

Como conseguir remédios de graça

 

É possível conseguir remédios de graça para doenças como diabetes, asma e hipertensão. A pessoa precisa ir a uma farmácia que possui o logo “Aqui tem farmácia popular” ou em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) que tenha o serviço.

 

É necessário apresentar a receita médica e também um documento com foto.

 

Cálculo do reajuste

O cálculo do reajuste considera três fatores batizados de X, Y e Z. Em 2023, a expectativa do setor é de que fatores venham zerados e a alta considere apenas a inflação do período.

 

IPCA: inflação oficial do país acumulada de março de 2022 a fevereiro de 2023.

 

Fator X: mede o nível de produtividade do setor farmacêutico.

 

Fator Y: tem como objetivo medir os impactos de itens que estão fora do IPCA.

 

Fator Z: existem três níveis (1, 2 ou 3), definidos com base na concorrência do mercado. Se um medicamento é vendido por apenas uma empresa, por exemplo, o reajuste vai entrar no nível 3, que é mais baixo. Agora, se existem uma série de laboratórios que fabricam o mesmo remédio, com mais concorrência, o reajuste é o maior de todos (nível 1).

 

Com informações ND+

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