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Júri: Réu alega sofrer de esquizofrenia e diz que facada ocorreu por acidente

Iniciou na manhã desta terça-feira, 8, no Fórum da Comarca de Caçador o júri popular de Samuel Cristian Borba, acusado de tentar matar a ex-mulher, que na época estava grávida com golpes de faca. O crime foi cometido em abril de 2017, em Calmon.

Samuel foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo crime ser cometido contra mulher.

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O crime foi cometido no dia 25 de abril do ano passado. Segundo informações repassadas na época, o acusado teria ido atrás da vítima, Ruth dos Santos com uma faca. Quando os policiais chegaram ao local, ela foi encontrada com vários ferimentos.

Durante o depoimento, o réu afirmou que sofre de esquizofrenia e que faz tratamento há anos. Ele afirmou ainda que não ameaçou a vítima e que acabou atingindo ela, sem querer, durante uma briga e que teria soltado ela no momento que percebeu que ela estava ferida.

Ele alegou ainda ter sido agredido com pedradas e afirmou que saiu do local do crime com medo de ser morto, visto que foi atingido por pedradas desferidas pela irmã da vítima. O réu também disse que costumava portar a faca em virtude de um desentendimento anterior.

A sessão do júri iniciou às 9h, é presidida pelo juiz Rodrigo Dadalt. A acusação é feita pelo promotor de justiça, João Paulo de Andrade. Já a defesa ficará a cargo da advogada Márcia Helena da Silva.

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