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Jovem que ‘pegava’ chopeiras e não devolvia é preso após fazer 30 vítimas em SC

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Um jovem de 26 anos foi preso preventivamente suspeito de praticar, somente no mês de fevereiro, mais de dez crimes de estelionato contra comerciantes e empresários de Chapecó e região. A prisão ocorreu na tarde desta quarta-feira (23), por meio da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Chapecó.

Segundo a PC (Polícia Civil), no início do mês, diversos empresários registraram boletins de ocorrência informando sobre a prática de crimes de estelionato.

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O suspeito comparecia ao estabelecimento comercial, tomava posse de chopeiras, cilindros de gás e bebidas e não devolvia os equipamentos no dia combinado. Durante o mês de fevereiro, o investigado pegou pelo menos oito chopeiras e equipamentos, os quais têm valor unitário avaliado em R$7 mil.

A investigação ainda apurou que ele também se passava por vendedor de uma loja de autopeças, localizada na cidade de Erechim (RS). Ele vendia falsamente peças de veículos obtendo vantagem ilícita. Além disso, se passou por técnico em informática e se apropriou de notebooks de vítimas.

Não bastasse esses crimes, o suspeito também foi responsabilizado pela apropriação de um carro avaliado em R$22 mil. A Polícia Civil estima que 30 pessoas tenham sido vítimas do suspeito.

Com base nos boletins de ocorrência e na análise de imagens dos circuitos de videomonitoramento, a Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito e representou pela prisão preventiva, que teve manifestação favorável do Ministério Público de Santa Catarina.

Buscas e apreensões foram feitas na casa do suspeito que foi localizado e preso. No local os policiais não acharam os bens das vítimas, no entanto, um carro que estava na posse do suspeito, com débitos de R$13 mil foi apreendido e encaminhado ao pátio de apreensões.

Suspeito confessou os crimes

Interrogado, o suspeito confessou os crimes, mas não informou o local em que estariam os objeto. As suspeitas da Polícia Civil são de que ele tenha vendido os bens de terceiros.

A Polícia Civil solicitou que todas as pessoas que possam ter sido vítimas de fatos semelhantes, compareçam a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos, a fim de registrarem o boletim de ocorrência, pois, provavelmente, outros crimes possam ter sido praticados.

O investigado foi encaminhado ao sistema prisional e permanecerá à disposição da justiça. O inquérito policial será concluído no prazo de até 10 dias, de acordo com a Polícia Civil.

Com informações ND Mais 

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