A Sessão Solene de Diplomação dos Eleitos em Santa Catarina foi realizada nesta segunda (19), no TJSC (Tribunal de Justiça do Estado), em Florianópolis. O evento reuniu políticos e importantes nomes do Estado.
O evento iniciou com o pedido do Desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann, presidente do TRE-SC (Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina), com um minuto de silêncio pelas vítimas das chuvas em Santa Catarina.
O destaque da cerimônia foi para Jorginho Mello (PL), diplomado como governador de Santa Catarina, que expressou o que definiu como “um dia muito importante”. Para ele, a data marcava o começo da história com o Estado.
“A felicidade é grande e a responsabilidade também. Sei das minhas atribuições e da minha responsabilidade em cumprir tudo aquilo que eu defendi e ofereci na campanha”, contou.
Já a vice-governadora, Marilisa Boehm (PL), afirmou que aceitou se juntar a Jorginho pela identificação com suas ideias. A ex-delegada regional de Joinville destacou que seu tempo no cargo contribuiu para enxergar os problemas de segurança pública por outro ângulo.
“O crime está intimamente ligado com problemas sociais, e acredito que se conseguimos resolver problemas das necessidades básicas das pessoas evitamos crimes”, diz.
Gratidão
O senador eleito Jorge Seif (PL) destacou sua gratidão a Jair Bolsonaro. Para ele, a demonstração do que julgou “um bom serviço prestado” fez com que Bolsonaro lhe entregasse a “missão” de ser senador pelo Estado.
“Tenho gratidão ao povo catarinense e vamos trabalhar principalmente para nossa infraestrutura”, ressaltou.
“Sem vitimismo”
Em seu discurso como deputada federal mais votada no Estado, Ana Campagnolo (PL) defendeu a ideia de que homens e mulheres precisam “conviver em harmonia e sem vitimismo”. Para ela, a conquista do voto feminino foi masculina.
“Essa casa legislativa é um lugar onde homens respeitam as mulheres. As mulheres provam seu valor pelo seu trabalho e talento e não pelo vitimismo”, diz.
Ativismo Político
Em seu discurso, a deputada federal mais votada em Santa Catarina, Caroline de Toni (PL), ressaltou o que chamou de “ativismo político”, fazendo menção ao cenário político brasileiro.
“Não queremos fazer uma crítica às pessoas mas às instituições que deveriam ter o seu dever pautado na constituição. Estamos enfrentando uma crise institucional brasileira, uma crise dos poderes”, disse.
Orgulho das urnas
O desembargador Leopoldo Augusto Brüggemann ressaltou que sua sensação com as eleições é de dever cumprido. Para ele, embora o país estivesse dividido nas eleições de 2022, foi possível mostrar que em Santa Catarina o resultado foi uma garantia da segurança das urnas.
“O que deu resultado na apuração em papel que fizemos apareceu nas urnas. Ou seja, não teve nenhum voto a mais que não foi registrado”, confirmou.
Presenças
Além dos diplomados, estavam no local empresários como o Luciano Hang, amigos e nomes importantes da economia estadual. Isso porque, os políticos podiam trazer seus convidados.
Por fim, a sessão terminou com o hino de Santa Catarina. Com sons de fotos, sorrisos e familiares, os diplomados do Estado participaram do último passo antes da posse no dia 1° de janeiro. Ao todo foram diplomados 61 políticos entre deputados estaduais e federais, senadores e governador e vice-governadora.
Com informações ND Mais
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