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Investigação da Polícia Federal descobre associação criminosa entre brasileiros e russos em SC

A Polícia Federal também determinou a apreensão de bens, como casas e apartamentos de alto padrão, terrenos e automóveis de luxo adquiridos pelos investigados no Brasil

A Polícia Federal (PF) realizou nesta segunda-feira, dia 26, a Operação Brianski, com o objetivo de combater uma associação criminosa envolvendo brasileiros e russos que estariam cometendo crimes de lavagem de dinheiro com recursos de crimes praticados no exterior e mediante uso de criptomoedas.

Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo seis em Florianópolis, no Litoral catarinense, dois em Goiânia (GO) e outros dois em Eusébio (CE). Em relação aos quatro principais investigados, foram decretadas diversas medidas como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e de transacionar criptoativos.

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A PF também determinou a apreensão de bens, como casas e apartamentos de alto padrão, terrenos e automóveis de luxo adquiridos pelos investigados no Brasil. Além disso, ainda foram decretados os bloqueios de contas bancárias vinculadas a 25 pessoas físicas e jurídicas, além de contas em plataformas de criptoativos.

As investigações tiveram início com a informação de que russos teriam fixado residência em Florianópolis para usufruir de recursos oriundos de crimes supostamente praticados no país de origem. Durante as apurações, os policiais descobriram que os principais investigados foram condenados na Rússia por crimes que remetiam a fraude e tentativa de roubo.

Após conseguirem moradia no Brasil, os suspeitos passaram a integrar quadros societários de empresas, bem como a adquirir bens móveis e imóveis, alguns deles por meio de grandes pagamentos em espécie.

A Polícia Federal ainda descobriu que a integralização dos recursos oriundos da lavagem de capitais foi operacionalizada por brasileiros que se utilizaram de empresas sediadas no estado de Goiás. As movimentações financeiras tinham origem em transações de criptomoedas.

Nessas contas, os criptoativos eram recebidos e convertidos em moeda nacional para posteriormente serem transferidos para as contas dos investigados, familiares e empresas deles. O crime de lavagem de dinheiro prevê pena de até dez anos de reclusão e multa.

Com informações Oeste Mais 

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