A juíza da Comarca de Palmeira/PR, Cláudia Sanine Ponich Bosco, sentenciou o homem que manteve relações sexuais com quatro éguas, das quais três delas foram mortas após os atos.
A soma das penas dos crimes cometidos por Ari da Silva levou à condenação dele a uma pena privativa de liberdade de três anos e dez dias, em regime semiaberto, além da aplicação de multa no valor de R$ 7.039,99.
A magistrada levou em conta a gravidade dos crimes cometidos pelo réu e decretou a prisão preventiva dele, entendendo ser necessária a manutenção da ordem pública e pelo risco do cometimento de novos crimes por parte do condenado, como esclarece no trecho de sua decisão: “E é justamente pelos mesmos motivos, que a prisão do réu se faz necessária, antes do trânsito em julgado da presente decisão, para garantir a ordem pública e impedir que a sociedade se valha do exercício da própria razão para fazer a esperada justiça. Ademais, o réu, conhecido inclusive pelo apelido de “eguinha-baia” é pessoa que trabalha no meio rural e tem acesso aos animais, restando fácil o acesso para reiterar a conduta”.
O réu está preso na 40ª Delegacia Regional de Polícia de Palmeira, onde já está cumprindo a pena determinada pela Justiça enquanto aguarda a abertura de uma vaga no sistema penitenciário.
Os crimes aconteceram nos meses de janeiro, junho e outubro de 2015, mas somente no último caso foi possível identificar o autor, que posteriormente admitiu a autoria das demais ações. A polícia localizou o responsável alguns dias após o fato e, portanto não houve flagrante.
A Polícia Civil de Palmeira instaurou inquérito, concluiu e encaminhou o procedimento ao Ministério Público, que denunciou o caso ao Poder Judiciário e que acabou na condenação de réu.
Com informações de Michel Teixeira Notícias