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Força de segurança de SC embarca para São Paulo para acompanhar criança que estava desaparecida

Um grupo das forças de segurança de Santa Catarina embarcou, no início da tarde desta quarta-feira (10), para São Paulo com o objetivo de acompanhar o retorno da criança de 2 anos estava desaparecida em São José e encontrada no estado paulista.

De acordo com informações da jornalista da NDTV, Karina Koppe, uma aeronave da Força Aérea Brasileira saiu do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, por volta das 13h.

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Segundo a SSP/SC (Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina), a equipe que foi para São Paulo é formada por representantes da própria secretaria, da Polícia Civil, Militar e também um psicólogo policial que deve acompanhar o retorno da criança.

O grupo ficará de prontidão, conforme determinado pelo governador Jorginho Mello. Ainda segundo informações da jornalista Karina Koppe, existia a expectativa que a criança fosse liberada na manhã desta quarta, mas a justiça paulista negou. Agora, a esperança é que ela volte ao longo do dia. Caso contrário, a equipe permanece em São Paulo.

De acordo com o secretário de Segurança Pública de SC, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, o caso está nas mãos do Poder Judiciário, em tramitação conjunta envolvendo as comarcas de São José/SC e Tatuapé (foro regional/SP), e ultimado o devido processo legal o menino Nicolas deverá retornar a São José, sua cidade de origem.

Guarda da criança ainda sem definição

Vale ressaltar que o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) pediu, na última terça-feira (9), que a criança seja transferida para um acolhimento em São José, na Grande Florianópolis, sendo que ficaria sob custódia do município até a guarda ser formalizada.

Em entrevista coletiva concedida também nesta terça, Ulisses Gabriel, delegado-geral da PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina), disse que a avó materna ficará com a guarda da criança.

No entanto, o Ministério Público argumentou que o menino só ficou em São Paulo após o resgate pela falta de “outra alternativa imediata e diante da situação de risco”.

Segundo a promotora de Justiça Caroline Suzin, é preciso avaliar as condições em que a criança seria instalada em Santa Catarina, uma vez que a guarda seja definida.

Com informações ND Mais

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