A partir desta tarde de segunda-feira (13), um cenário se desenha nos céus catarinenses. Segundo a Defesa Civil do Estado, um fluxo de calor e umidade oriundo da região amazônica e áreas de baixa pressão atmosférica trazem risco de enchentes, enxurradas e quedas de árvores em Santa Catarina.
Entre a madrugada e a manhã de terça-feira (14), o fluxo de umidade se intensifica entre o Extremo Oeste e o Litoral Sul, provocando chuvas intensas e volumosas.
De acordo com a pasta, as tempestades serão capazes de desencadear destruição, com ameaças que vão desde destelhamentos até danos e quedas de energia na rede elétrica. Além disto, são previstas quedas de árvores, deslizamentos, alagamentos e enxurradas pontuais.
Na tarde da terça-feira (14), ainda há condição para temporais isolados nas regiões de divisa com o Paraná, mantendo risco moderado para ocorrências como destelhamentos, danos na rede elétrica, queda de galhos e árvores e alagamentos pontuais.
Onda de calor
A sensação térmica no Rio de Janeiro chegou a 52,7 °C às 8h da manhã desta segunda-feira (13) em Guaratiba, na zona oeste da cidade. O município está sendo atingido por uma forte onda de calor. As informações são do Alerta Rio, serviço de meteorologia da Prefeitura.
O calor deve persistir durante o dia por conta de um sistema de alta pressão. “Assim, o céu estará claro a parcialmente nublado e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados e as temperaturas permanecerão estáveis, com mínima de 22°C e máxima de 41°C”, informou.
Calor recorde no ano
A onda de calor fez com que a maior temperatura do ano fosse anotada no último domingo, que teve 42,5°C às 13h50.
O recorde anterior era de 17 de fevereiro, quando os termômetros chegaram a 41,8°C, às 15h15. Os dois recordes foram registrados na estação Irajá, na zona norte da cidade. Apesar do recorde de temperatura de ontem, a sensação térmica alcançou 50,5°C, enquanto, no dia 17 de fevereiro, chegou a 58,3°C.
Cuidados com a saúde no calor
Segundo o Ministério da Saúde, em elevadas temperaturas, a preservação da saúde demanda uma abordagem cuidadosa e técnica.
Uma hidratação adequada se configura como medida primordial, considerando a importância vital da água na regulação térmica e manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
A escolha apropriada de vestimentas, pautada pela utilização de materiais leves e respiráveis, se mostra essencial para mitigar o impacto do calor sobre o corpo.
A busca por ambientes sombreados, onde a exposição direta aos raios solares é reduzida, é uma estratégia eficaz para evitar potenciais complicações relacionadas ao calor excessivo.
A gestão adequada do esforço físico é uma consideração crítica, prevenindo a exaustão térmica e outros distúrbios relacionados ao calor.
O reconhecimento dos próprios limites e a modulação da atividade física em consonância com as condições climáticas são práticas recomendáveis.
À noite, período em que as temperaturas podem se apresentar mais amenas, a preferência por refeições leves visa promover um processo digestivo mais suave e favorecer um sono reparador.
A atenção à saúde em ambientes de calor extremo reside, portanto, na aplicação de princípios técnico-científicos para otimizar o bem-estar em face das condições climáticas desafiadoras.
Com informações ND Mais