Pane elétrica, falta de combustível… As autoridades colombianas ainda estão estudando o real motivo da causa da tragédia que vitimou quase todo o elenco da Chapecoense. Enquanto isso novas imagens ajudam a entender o acidente aéreo que aconteceu na madrugada da última terça-feira em Rionegro, na região de Antioquia, na Colômbia. Uma filmagem feita por um helicóptero, possivelmente de resgate (veja no vídeo acima), e que circula nas redes sociais, mostra uma das asas do avião em cima do morro, revelando que houve uma colisão no pico durante a queda deslizando pela serra até a planície. 71 pessoas morreram, e seis foram feridas.
No radar por satélite, é possível perceber que dois aviões voavam bem próximos no local da queda, e que o veículo que transportava a Chapecoense deu duas voltas no ar esperando autorização para aterrissar, a cerca de 7 km da pista do aeroporto José María Córdova. Outro fato que sustenta a versão é que não houve explosão na queda, o que indica a falta de combustível no tanque do veículo. Em entrevista à TV colombiana “Caracol”, o presidente da Associação de Aviadores Civis da Colômbia, Jaime Alberto Sierra, explicou a suposição.
O avião boliviano da “Lamia”, modelo Avro Regional Jet 85, tem capacidade para cerca de 90 pessoas e é utilizado para voos de média e curta distância. Ou seja, sem reservatório para grande quantidade de combustível – versões não confirmadas dão conta que a distância de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a Medellín, na Colômbia, era próxima do máximo de combustível que a aeronave suportava, sem deixar margens para erro. Enquanto o da empresa colombiana “Viva Colombia”, modelo Airbus A-320, tem o dobro da capacidade na tripulação.