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FIESC defende união do setor produtivo para retomada das operações e da economia

Diante dos impactos sofridos com o movimento que teve origem na paralisação dos caminhoneiros, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) defende a união do setor produtivo na retomada da produção para que as operações e a economia catarinense voltem à normalidade o mais breve possível. “Apoiamos as medidas que vêm sendo tomadas no sentido de proteger as famílias, os cidadãos, restabelecer a ordem e para que o setor produtivo possa voltar a operar normalmente, gerando empregos, receitas e contribuindo para a paz social em Santa Catarina”, afirma o presidente da instituição, Glauco José Côrte, que nesta quarta-feira, 30, reuniu-se com o governador, Eduardo Pinho Moreira, no comitê de crise do governo, em Florianópolis.

“Desde o início, a FIESC defendeu o setor industrial. Significa que não aceitamos a paralisação, por seus impactos extremamente negativos sobre toda a sociedade, prejudicando o retorno ao crescimento da economia”, afirma. Côrte lembra que as federações empresariais que compõem o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM) assinaram um manifesto nesta terça-feira, 29, apoiando as medidas que estão sendo tomadas para o restabelecimento da ordem, do cumprimento das leis e dos acordos realizados.

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O presidente da FIESC observa que a continuidade do movimento tem consequências imediatas que já estão ocorrendo, como perdas de exportação, faturamento e produção. “Temos também uma outra dimensão, que são os efeitos de longo prazo. Entre eles, a quebra de contratos pelo não cumprimento dos prazos das exportações contratadas. Certamente, um dos impactos mais perniciosos, a quebra da credibilidade e da confiança na economia brasileira”, alerta.

Também nesta terça-feira, a FIESC divulgou pesquisa que mostra que a paralisação dos caminhoneiros afeta intensamente 70% das 905 indústrias catarinenses que participaram do levantamento. Quase metade das companhias estimam prejuízos de pelo menos 20% do faturamento mensal. “A pesquisa comprova aquilo que já imaginávamos. A greve tem efeitos perversos sobre a economia, sobretudo, sobre a indústria. Por isso, as medidas que visam ao restabelecimento da normalidade são muito importantes a fim de que o setor industrial e todo o setor produtivo voltem a operar normalmente”, afirma Côrte.

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