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Família de São Joaquim horrorizada por suspeita de necrofilia em cemitério

Um caso suspeito de necrofilia aterrorizou familiares de Alice Luciano de Oliveira, uma cadeirante que morreu em março de 2015 aos 71 anos com problemas pulmonares e foi sepultada no cemitério São João Batista, distante cerca de três quilômetros do centro de São Joaquim, na Serra catarinense.

Uma das filhas relatou que na tarde desta segunda-feira, 31, chegou para fazer a limpeza do túmulo e se deparou com uma cena insólita e inacreditável, pois o túmulo de sua mãe estava aberto com duas das três tampas afastadas da sepultura. O caixão estava decomposto e o cadáver estava posto de bruços (decúbito ventral) e com as roupas inferiores abaixadas. “Foi um tormento ver aquilo”, respondeu uma das filhas.

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Ela ainda pediu o auxílio de uma funerária para poder realocar as tampas na sepultura e mais tarde acionou a polícia.

Na manhã desta terça-feira, 1º, as polícias Civil e Militar e o IGP – Instituto Geral de Perícias estiveram no local.

“Um dos peritos me falou que havia a possibilidade de necrofilia pela posição que ela foi deixada. Isto ainda pode ter ocorrido mais de uma vez. Queremos agora justiça e iremos alertar a população desta monstruosidade, não só pela minha mãe, mas para todas as famílias joaquinenses que têm suas mães e parentes sepultados lá. Lembro-me de certa vez que minha mãe escutou no rádio que havia os casos de necrofilia nos cemitérios de São Joaquim, e ela, sentadinha na cadeira de rodas começou a chorar dizendo que não acreditava que pudesse haver pessoas que fizessem isso com os mortos. E agora eu a vejo lá, na mesma situação. É muito triste. Queremos justiça”, desabafou comovidamente a filha Rosalina de Oliveira.

A Polícia Civil já está investigando o caso.

Com informações do São Joaquim Online

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