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Fábricas de ração da BRF em SC utilizavam medicamentos proibidos nas fórmulas

Santa Catarina não tem nenhuma planta frigorífica envolvida na terceira fase da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira, dia 5. No entanto, duas fábricas de ração da BRF (dona das marcas Sadia e Perdigão), em Chapecó e em Concórdia, estão implicadas no esquema de fraude. Mandados de busca e apreensão na fábrica de Chapecó foram cumpridos na manhã de segunda.

A ração é distribuída aos integrados da empresa para que fiquem responsáveis pela criação e engorda de aves e suínos, que depois são abatidos pela BRF e processados para destinação aos mercados interno e externo.

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Em petição da procuradora da República Lyana Helena Joppert Kalluf são detalhadas as irregularidades: “nota-se que as fórmulas declaradas pela fiscalização federal raramente condizem com a realidade, contendo medicamentos não permitidos, substâncias dosadas acima do máximo legal permitido ou substâncias não declaradas”. Não é detalhado, no entanto, quais seriam os medicamentos.

As fórmulas eram rotineiramente alteradas e eram encontrados meios de burlar a fiscalização para que não detectassem o que realmente estava contido nas misturas. Chama a atenção, em um dos e-mails, o fato de uma funcionária escrever que é possível andar dentro da lei, mas que hoje as fraudes são “uma estratégia da empresa”. Em outra mensagem, uma funcionária descreve como burlar a lei, numa descrição do passo a passo da fraude. A BRF não se posicionou sobre o caso.

Com informações de Oeste Mais 

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