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Eleição atípica

Eleição atípica

Eleição

Faltam três dias para a eleição. Sim, caro leitor, apenas 3 dias e o que se vê é uma eleição completamente atípica. Nada daquelas discussões acirradas, nada das disputas locais entre candidatos.

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Pelo contrário: em Caçador, um nítido domínio de Valdir Cobalchini que desbanca para ser o mais votado do Estado. Outros candidatos nanicos até estão com material na rua, mas nada comparado ao que era em outros pleitos, quando havia uma disputa na cidade, principalmente entre Cobalchini e Reno Caramori.

Por outro lado, para o Governo do Estado a vitória de Colombo é praticamente homologada, o que deixa para trás também as disputas que aconteciam localmente. E mais: PMDB e PSD, adversários nas últimas eleições municipais, estão juntos, o que elimina boa parte da disputa.

Se estivessem em lados opostos talvez viesse à tona os resquícios eleitorais de 2012, mas não.

Para o Senado, bom… pouca gente sabe realmente para que serve um senador. Isso é fato. Tanto é que a quantidade de pessoas ainda indecisas é enorme.

Dario (PMDB) e Paulinho (PSB) polarizaram a disputa. Deixaram Milton Mendes com os 7% mesmos do Vignatti. Paulinho se perdeu e só sabe tentar denegrir a imagem de Dário. Por outro lado, o peemedebista tem feito a chamada campanha limpa, propositiva. Tem mais jeito que vai levar a vaga.

Além disso, Dario conta com um apoio maciço do PMDB e dos grandes caciques políticos estaduais. Paulinho traz o sobrenome Bornhausen consigo e só. Não que seja pouca coisa, mas ele não tem uma estrutura humana de apoio.

Para deputado federal, o ex-prefeito Saulo Sperotto fará uma votação enorme. Sem adversário local, Saulo se tornou a primeira alternativa do eleitorado que, em muitos casos, nem lembra para qual deputado federal votou na eleição passada.

Na disputa para Presidência da República, os ânimos pouco se acirram. Uns, vão de Dilma porque… ah, nem eles sabem. Outros, iam com Marina, mas acabaram mudando para Aécio por conta das mudanças da própria candidata.  E outros vão com Aécio, esperando principalmente uma mudança de verdade na política econômica e uma baixa na inflação. Estes, em sua maioria, já viveram ou ouviram sobre a inflação alta de verdade no final da década de 80 e têm medo de que tudo volte como estava lá. Na Argentina isso está acontecendo e pode contagiar o Brasil.

Mas não se vê ninguém com bandeiras de candidatos à Presidência. Não se vê discursos inflamados defendendo Aécio, Dilma ou Marina. Não.

E, o pior de tudo é que as pessoas estão de saco cheio com os absurdos que estão aparecendo dia após dia, principalmente do Governo Federal. Corrupção, desvio de dinheiro, roubo descarado.

Tudo isso somado faz com que também haja um desânimo coletivo, o pensamento de que nada pode mudar.

Por isso, estas eleições estão sendo sim, as mais atípicas que eu vi até hoje.

Voto nulo

Aliás, de nada adianta sair anulando votos. Voto nulo não é voto válido e, portanto, não é contabilizado na soma total. Só são considerados os votos em candidatos.

E aquela besteira de que se a maioria dos votos for nula cancela a eleição é mentira. Portanto, escolha um candidato e vote nele. Confira se ele se elegeu e depois, cobre os resultados.

Celulares da Oi

Há três dias, tento fazer matéria por telefone com servidores da Prefeitura. Mas, está impossível porque a operadora que venceu a licitação é a Oi e nenhuma ligação completa.

Aliás, nem para o Bisotto, da Defesa Civil, que foi uma das peças importantes para divulgação de informações durante a chuvarada desta semana.

É uma pena mesmo que a Prefeitura tenha que licitar este tipo de serviço. Porque senão, aposto que nunca iriam contratar a Oi.

“Serviço lixo” é uma expressão que define esta operadora.

Celulares da Oi 1

E óbvio que, este desabafo nada vai mudar na vida da operadora. Mas, era necessário fazê-lo.

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