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Durante férias, Messi é condenado a 21 meses de prisão por fraude fiscal

O atacante argentino Lionel Messi foi condenado a 21 meses de prisão, nesta quarta-feira, por uma fraude fiscal na Espanha. O julgamento do jogador aconteceu no início de junho, no tribunal provincial de Barcelona, antes da disputa da Copa América Centenário. Jorge Horacio, pai do craque argentino, também foi condenado a 21 meses. Ambos, porém, não devem ter que cumprir a condenação na cadeia.

Na Espanha, os juízes costumam suspender a necessidade de prisão quando as penas não ultrapassam dois anos de duração e quando os réus não carregam antecedentes penais. Além da prisão, o tribunal condenou ambos a pagar uma multa total de cerca de 3,7 milhões de euros.

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O tribunal julgava Messi e seu pai, Jorge Horacio, pela acusação de ambos terem deixado de recolher impostos no valor de 4,1 milhões de euros, através de um esquema que envolvia empresas em paraísos fiscais. A fraude dizia respeito aos ganhos de direitos de imagem do jogador entre 2007 e 2009, quando o argentino estourou com a camisa do Barcelona.

Jorge Horacio, o pai de Messi, também foi condenado a 21 meses de prisão pelo tribunal de Barcelona. A Procuradoria de Barcelona pedia um ano de prisão somente para o pai do atacante e solicitava que o jogador fosse absolvido. Messi e o pai ainda podem recorrer da condenação.

A condenação é mais um capítulo no inferno astral recente vivido pelo craque argentino. Após desperdiçar um pênalti e ver a Argentina ser vice-campeã da Copa América pelo segundo ano consecutivo, novamente diante do Chile, Messi anunciou que não jogaria mais pela seleção.

A decisão, além de possivelmente causada pela frustração de mais um título perdido, também se insere em um contexto de conflito com a Associação de Futebol da Argentina (AFA). A entidade vive uma crise institucional que ameaça até a participação da equipe masculina de futebol nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.

Outros jogadores, como Agüero, Mascherano e Higuaín, seguiram a atitude de Messi e indicaram que não jogarão mais pela seleção. Na terça-feira, o técnico Gerardo “Tata” Martino, que não recebia salário há oito meses da AFA, pediu demissão.

wpp

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