O Hospital Maicé mais uma vez expõe sua difícil realidade financeira. A situação segundo a direção do Hospital é preocupante e tratativas com Prefeitos e demais gestores estão sendo mantidas em busca de alternativas, tudo para evitar seu possível fechamento. Outros dois hospitais mantidos pela Congregação Santos Anjos, de Rio das Antas e de Fraiburgo, já fecharam as portas.
Nesta sexta-feira (05) uma reunião será realizada entre a direção do Maicé e o prefeito Beto Comazzetto. Na segunda-feira, dia 08 de abril o Maicé participará de uma mobilização nacional que pede o reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste dia, não serão atendidos os procedimentos eletivos. Ainda no dia 08, a direção do Maicé estará usando a palavra livre na Câmara de Vereadores para explicar os motivos da possibilidade de fechamento da instituição.
São considerados procedimentos eletivos todos aqueles realizados com data e horário marcado, devido ao seu caráter preventivo e não de urgência, sejam eles cirurgias ou exames. Nessa data, não haverá interrupção nos atendimentos de urgências e emergências, considerados primordiais para que a população não sofra desassistência generalizada.
O objetivo da mobilização é buscar o reajuste de 100% na tabela do SUS para procedimentos de baixa e média complexidade (que são realizados no Hospital) e evitar o colapso do atendimento em nossas instituições e consequente na rede hospitalar do SUS.
O prefeito Beto Comazzetto garantiu que irá mobilizar a sociedade, através das entidades de classe, como a ACIC, Ampe e CDL, bem como a Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, para que essa situação seja contornada. “Sabemos que trata-se de uma instituição privada e que precisa de lucro para sobreviver, mas nós vamos tentar viabilizar a permanência, como já o fizemos quando secretário regional”, destacou, afirmando que o objetivo da Prefeitura é manter a parceria.