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‘Desafio do desodorante’: polícia apura se adolescente de SC morreu após teste em rede social

Desafio do desodorante

No “desafio do desodorante”, os jovens são instigados a inalarem os aerossóis

A Polícia Civil de Imbituba começou a ouvir testemunhas sobre o caso de um adolescente de 13 anos que morreu após supostamente participar do “desafio dos desodorantes”, competição que viralizou entre os jovens nas redes sociais. As oitivas iniciaram na terça-feira (19). De acordo com o delegado Nicola Patel, a vítima foi encontrada desacordada em casa pelo avô.

O adolescente morreu no dia 11 de setembro. No “desafio do desodorante”, os jovens são instigados a inalarem os aerossóis. Apesar da suspeita, o delegado afirma que, em uma análise preliminar no celular da vítima, não foi possível identificar alguém que pudesse ter feito provocações ao adolescente. Um trabalho minucioso no aparelho está em processo para confirmar a incitação.

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Em relato à Polícia Civil, o avô, que morava com o menino, disse ter saído e retornado para casa como normalmente fazia. Ao chegar, percebeu que o portão e a porta da residência estavam trancados, o que gerou desconfiança. A partir disso, ele entrou pela janela do imóvel e encontrou o menino desacordado.

Comoção e luto

A morte do adolescente comoveu Imbituba e o Sul de Santa Catarina. Nas redes sociais, familiares, amigos e conhecidos do menino lamentaram. “Nossos sentimentos à família, colegas e professores. Será uma luz a guiar cada um que teve a oportunidade de conviver com ele”, disse uma mulher.

O prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior, chegou a decretar, em 12 de setembro, três dias de luto. Segundo a nota divulgada pela prefeitura, o jovem era dedicado ao esporte e participava das escolinhas de futsal e rendimento da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte.

Como é o desafio do desodorante?

O ‘desafio do desodorante’ consiste em inalar a maior quantidade possível do aerossol pelo menor tempo possível.

O produto, que é composto por diversas substâncias químicas, pode causar danos sérios à saúde. Por meio das redes sociais, há vídeos de pessoas que ensinam como a competição deve ser feita. Os conteúdos têm viralizado, especialmente, entre crianças e adolescentes.

Com informações ND Mais 

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