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Copiloto da Avianca revela diálogo dramático do avião da Chapecoense com a torre de comando

O copiloto de um avião que viajava próximo ao voo da Chapecoense relatou ter ouvido a conversa entre a tripulação da aeronave acidentada e a torre de controle do aeroporto de Medellín. Juan Upegui, da Avianca narrou o diálogo.

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Inicialmente, segundo o copiloto, a tripulação do voo da Lamia pediu prioridade de pouso do Aeroporto Rio Negro por conta de problemas de combustível.

“Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível”, teria dito o copiloto da Lamia.

A controladora do aeroporto teria negado a permissão por conta de outro voo da VivaColômbia. Foi então que o comandante do voo da Chapecoense decretou emergência. Nas redes sociais, Maysa Brito, de férias na Colômbia, relatou que seu avião também teve problemas na Colômbia.

“Temos um problema. Temos um avião aterrissando de emergência. Não pode proceder”, respondeu a controladora.

Enquanto a controladora, segundo o copiloto da Avianca, indicou que seu voo pousasse na pista 1, a tripulação do voo da Chapecoense confirmou a pane elétrica e decretou situação de emergência.

“Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica. Nos ajude a achar a pista, nos ajude a achar a pista”.

Posteriormente a torre de controle perdeu o contato com o avião. A controladora ainda tentou por mais um tempo com o avião da Lamia, mas sem sucesso. 71 pessoas morreram no voo que levava a Chapecoense para o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional, em Medellín. 6 sobreviveram.

Com informações do Globo Esporte

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