O taxista confessou ter cometido o crime, circunstância que atenuou a pena. A sentença ainda é passível de recurso.
A pena a homem que portava ilegalmente uma arma dentro do táxi e com ela tentou assassinar um motorista de aplicativo foi fixada em nove anos, cinco meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado. O caso ocorreu em Curitibanos, na Serra catarinense, e foi julgado em sessão do Tribunal do Júri nesta semana.
A tentativa de homicídio foi qualificada pelo motivo fútil. Conforme consta nos autos, o réu, que é taxista que tinha 24 anos na época dos fatos, em 2018, atirou porque a vítima, em tese, trabalhava ilegalmente no transporte de passageiros, na condição de motorista de aplicativo.
Os disparos com um revólver calibre .32 atingiram ombro, pulmão e duas costelas e foram feitos na presença dos filhos da vítima. O crime ocorreu numa manhã do mês de agosto, por volta das 10h30min, no centro da cidade.
Mesmo atingido, o homem conseguiu fugir, correu para casa e, na sequência, foi atendido e encaminhado ao hospital. Ele perdeu os movimentos do braço esquerdo.
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