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A equipe do Programa de Controle da Dengue em Caçador trabalha o ano todo para conscientizar, identificar e prevenir casos no Município. Os agentes de campo verificam com frequência os 179 pontos com armadilhas espalhados pelos 22 bairros de Caçador. A atenção é redobrada também nos 45 pontos estratégicos, locais onde há concentração de depósitos do tipo preferencial para a desova da fêmea do Aedes aegypti ou especialmente vulneráveis à introdução do vetor.

A equipe do portal Notícia Hoje acompanhou nesta segunda-feira (21) o trabalho dos agentes de campo no Cemitério Municipal, um dos principais pontos estratégicos. Em pouco menos de 15 minutos, foram encontradas diversas larvas, acomodadas nos vasos de flores dos túmulos. Apesar da recomendação de colocar areia nos vasos, grande parte dos túmulos acomoda recipientes cheios de água limpa, ambiente propício para a desova do mosquito.

A supervisora do Programa em Caçador, Monalise Ribeiro Camargo explica que as larvas encontradas são coletadas e enviadas para um laboratório em Joaçaba para a identificação. “Em 2012 e 2013 nenhum foco, com mosquito adulto ou pupa foi encontrado em Caçador. No ano passado tivemos um caso de dengue registrado, mas foi um caso contraído em outro local. Estamos trabalhando com armadilhas e pontos estratégicos funcionando o ano todo, no inverno e verão, além do trabalho de conscientização”, comenta.

Santa Catarina continua sendo o único estado da federação sem circulação viral da dengue. Em 2011 foram registrados 769 casos suspeitos, com 130 confirmados, sendo todos importados. Em 2011 foram registrados 679 focos em 61 municípios de Santa Catarina.

 

Saiba mais

dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

O mosquito Aedes aegypti tem origem africana. Ele chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma longa viagem de seus ovos dentro dos depósitos de água das embarcações.

O primeiro caso da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE). Em 1692, a dengue provocou 2 mil mortes em Salvador (BA), reaparecendo em novo surto em 1792.

A partir de 1995, a dengue passou a ser registrada em todas as regiões do país. Em 1998 ocorreram 570.148 casos de dengue no Brasil; em 1999 foram registrados 204.210 e, em 2000, até a primeira semana de março, 6.104.

Atualmente, a dengue hemorrágica está entre as dez principais causas de hospitalização e morte de crianças em países da Ásia tropical. Nas Américas, a primeira epidemia de dengue hemorrágico que se tem notícia ocorreu em Cuba, em 1981.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/o-que-e-dengue/#ixzz2IdEvdKRo

 

 

 

Sintomas da Dengue:

vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.

Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.

 

SINAIS DE ALERTA – DENGUE HEMORRÁGICA

1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);

2. Agitação ou letargia;

3. Vômitos persistentes;

4. Pulso rápido e fraco;

5. Hepatomegalia dolorosa;

6. Extremidades frias;

7. Derrames cavitários;

8. Cianose;

9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;

10. Lipotimia;

11. Hipotensão arterial;

12. Sudorese profusa;

13. Hipotensão postural;

14. Aumento repentino do hematócrito;

15. Diminuição da diurese;

16. Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia;

17. Taquicardia.

Doença e prevenção

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna na maioria dos casos. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. O vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

Quando infectada, a pessoa fica imunizada de forma definitiva contra o tipo de vírus que contraiu e temporariamente contra os outros três. Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. A primeira geralmente apresenta como sintomas febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata. A dengue hemorrágica é a forma mais severa da doença, pois, além dos sintomas citados, é possível ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e óbito.

O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. A prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade, com a adoção de medidas simples, como evitar o acúmulo de água limpa nas casas, visando à interrupção do ciclo de transmissão e contaminação.

Fonte: Dengue – Aspectos Edipemiológico, diagnóstico e tratamento (Ministério da Saúde)

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/sintomas-e-diagnostico/#ixzz2IdFPL912

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