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Com bola no campo, Arena Condá tem WO duplo de Chape x Galo

Um estádio vazio, mas cheio de saudade. A Arena Condá, casa da Chapecoense, abriu seus portões de um jeito diferente na tarde desde domingo. Um jeito triste. A última rodada do Campeonato Brasileiro teve nove partidas e um WO duplo no jogo que seria disputado por Chape e Atlético-MG, em Chapecó.

Todo o protocolo de um jogo foi seguido. No campo, foram colocadas as bandeirinhas de escanteio, placas de publicidade, o portal que faz parte da entrada dos times no gramado, as bandeiras de Chapecó, Santa Catarina e Brasil, ambulância, alguns policiais e até ela, a bola. Cenário montado, mas sem espetáculo. Por alguns minutos, o campo foi todo de um cachorrinho muito querido por todos os funcionários e torcedores da Chape. O Pitico do Condá deitou e rolou na grama.

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A CBF enviou um quarteto de arbitragem para a Arena apenas para cumprir formalidades. E os portões do estádio ficaram fechados para o público, conforme informou a direção do Verdão do Oeste ao longo da semana. Pouco antes das 16h, porém, um segurança permitiu a entrada de um grupo com 12 pessoas, que pediram para tirar fotos. Ficaram cerca de 10 minutos no local e depois saíram. Os jornalistas locais, de várias partes do país e até de fora do Brasil também compareceram para acompanhar as formalidades.

A CBF escalou um trio da Federação de Santa Catarina para Chape x Galo. Rodrigo D’Alonso Ferreira foi o responsável pelo protocolo, com Henrique Neu Ribeiro e Johnny Barros de Oliveira como assistentes.

Como os clubes informaram que não jogariam, os árbitros não entraram em campo. Chegaram às 14h15 ao estádio e ficaram no vestiário, no aguardo das escalações de cada time – que não chegaram. Depois de 30 minutos, os árbitros decretaram o fim da espera, com derrota de 3 a 0 para os dois. Na prática, não haverá consequência nenhuma para Chapecoense ou Atlético-MG na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro.

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