Economia
O prefeito de Caçador, Beto Comazzetto (PMDB) afirmou que a Prefeitura vai trabalhar com 1600 servidores. Na gestão de Imar Rocha (PMDB), o número chegou a 1900, bem mais do que os 1550 deixados por Saulo Sperotto (PSDB).
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Beto faz uma conta simples: com 300 funcionários a menos, a economia pode ser de R$ 600 mil por mês, que podem ser investidos em melhorias para o município.
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Não é apenas nesse quesito que Beto pretende economizar. Na saúde, por exemplo, ele já garantiu que vai concentrar todos os serviços no Jonas Ramos. Melhor: vai devolver os mais diversos imóveis alugados para abrigar espaços, como a farmácia municipal e a Vigilância Epidemiológica.
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A grana para pagar os alugueis vem do Governo Federal, mas não é carimbada. Ou seja, é possível investir em qualquer outra coisa, como por exemplo, remédios, que tanto faltavam na farmácia municipal.
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Outra questão que Beto deixou claro é que as secretarias não serão verticalizadas. Para isso, ele vai contar com um grupo gestor, que irá trabalhar para organizar os trabalhos. Rubiano Schmitz deve ser um dos cabeças de toda a articulação. Assim, o prefeito vai evitar o que acontecia nas administrações anteriores, quando o gestor nem ficava sabendo o que os seus secretários faziam e só tinham noção quando a “bomba” estourava.
Posse
Beto agradeceu, no seu discurso de posse, a várias pessoas, entre elas, o seu pai, Moisés Comazzetto. Lembrou que ele sempre diz que não merece condecorações pelo que fez por Caçador, já que cumpriu o seu papel e foi remunerado para isso. “Mais uma razão par admirá-lo pela postura de homem público”, destacou Beto.
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Além disso, Beto lembrou do episódio envolvendo o seu irmão, Dudo, antes das eleições, quando o PSB, partido pelo qual ele respondia, teve intervenção estadual. “Pessoas alheias ao convívio de Caçador simplesmente aterrissaram aqui como aves de rapina e com mais alguns aqui da nossa cidade, surrupiaram-lhes o direito da opção e a escolha democrática que tinham feito”, desabafou, agradecendo o apoio de Dudo na sua campanha.
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O prefeito agradeceu ainda ao apoio do ex-prefeito Imar Rocha, o qual ele classificou como “uma águia com a sabedoria de uma coruja, o símbolo da Filosofia”.
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Outro agradecimento especial foi para Rubiano Schmitz, quem Beto afirmou que teve uma corajosa e decisiva opção política pela sua candidatura, além do trabalho jurídico que vem fazendo exitosamente em sua defesa.
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O Plano 15 também foi bastante destacado no discurso de posse de Beto. Ele lembrou que ali foi apresentada uma proposta que vai ser levada à prática por seu governo. “São quinze eixos estruturantes de políticas públicas que irão nortear o nosso trabalho pelos próximos quatro anos”, disse.
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Quem também, com certeza, vai gostar do discurso de posse de Beto é o presidente da ACIC, Auri Baú. Durante a campanha, ele entregou, em nome da associação, uma lista de pedidos para o desenvolvimento de Caçador para cada candidato a prefeito. Um deles tratava sobre o futuro do município, através do Caçador Plano 100.
“Precisamos preparar Caçador para o futuro, com olhar moderno sob o ponto de vista da gestão, de políticas estratégicas e táticas que permitam o desenvolvimento integral do município e das pessoas que aqui vivem, lembrando que as pessoas são o maior patrimônio”, garantiu Beto no discurso.
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O prefeito destacou também que, quanto ao seu secretariado, procurou contemplar o caráter técnico, seguido do político, porque assim harmoniza a afinidade das propostas com a base da coligação e aliados.
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No final do discurso, Beto ainda disse que não tem dúvidas quanto a sua inocência referente aos fatos que “colocaram como pontos negativos”. “Não cometemos nenhuma infração eleitoral”, ressaltou.
Câmara
Os 13 vereadores eleitos também tomaram posse e escolheram o seu presidente, Carlão, que já era previsto. Ele contou com os votos dos aliados PMDB e PT, além dos dois votos do PDT, que tecnicamente seria oposição. Foram 8 votos contra 5 de Cleony Figur (PSD), que apresentou o nome para concorrer.
Câmara 1
Entretanto, esta definição já mostrou o que deve ser a Câmara: Beto contará com a maioria, uma reversão no cenário implantado na eleição.
Câmara 2
A vice-presidência, conquistada por Wilson Binotto (PDT) pode ter sido o principal motivo para o acerto. O Democrata Moacir D’Agostini chegou a apresentar o nome para concorrer, mas também teve apenas 5 votos.
Câmara 3
Vereador de primeiro mandato, Flavinho ficou como 1º secretário da mesa. Na disputa contra Alencar Mendes, do DEM, ele fez 8 dos 13 votos, repetindo a votação dos outros cargos.
Câmara 4
Apenas Cleony Figur obteve os 13 votos possíveis na disputa pela 2ª secretaria, cumprindo a representatividade dos partidos na mesa Diretora. PSD, PMDB e PT tinham direito a uma vaga e o DEM e o PDT iriam disputar a quarta.
Câmara 5
Com a conquista de Carlão, o PMDB agora mantém o poder em todas esferas políticas em Caçador. Além da Câmara, Beto Comazzetto é o prefeito e Beto Cruz, o secretário regional. Talvez seja o momento mais importante do partido em Caçador.
Câmara 6
Outra particularidade é que a Câmara terá uma bancada evangélica: são 5 vereadores: Adilberto de Oliveira, Vilso Soares, Jorge Savi, Cleony Figur e Moacir D’Agostini.
Câmara 7
A Câmara já realiza a sua primeira reunião nesta quarta-feira pela manhã para deliberações internas.
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