Um avô que estuprou a neta e transmitiu sífilis para a vítima, de apenas 9 anos, foi condenado a 27 anos, 2 meses e 20 dias de prisão, em regime inicial fechado. O crime ocorreu entre outubro de 2021 e abril de 2022, em um município do Oeste, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que não informou o nome da cidade.
Conforme o processo, por diversas vezes o réu se aproveitou de momentos em que a neta estava sozinha com ele em casa para praticar os estupros. Ele se deitava com a vítima, passava as mãos pelo corpo dela e praticava as agressões.
A violência sexual foi a causa de transmissão de sífilis, infecção sexualmente transmissível (IST) à vítima. Ainda conforme o MPSC, o réu sabia do seu diagnóstico para a IST, pois no momento do interrogatório, durante a fase policial, disse que a doença estaria controlada.
O condenado também ameaçava a neta de morte se ela gritasse durante a prática do crime ou tentasse contar para alguém. Além disso, em uma ocasião, ao descobrir que a vítima tinha contado para a mãe, o avô agrediu a neta com um tapa no rosto.
“A declaração da vítima, somada aos depoimentos das testemunhas e o resultado dos exames periciais levados a efeito na ofendida, não deixa qualquer dúvida a ser levantada nos autos com relação aos atos libidinosos praticados pelo acusado, ocasionando, inclusive, na transmissão de infecção sexualmente transmissível, consistente em sífilis”, disse o promotor de Justiça Bruno Poerschke Vieira.
Conforme o Ministério Público, a sentença é passível de recurso, mas o réu não poderá recorrer em liberdade.
Com informações Oeste Mais