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Adolescentes de SC suspeitos de planejarem ataque mantinham pornografia infantil no celular

Itens foram encontrados na casa de um dos adolescentes – Foto: Polícia Civil/Reprodução/ND

Dois adolescentes suspeitos de planejarem ataque à escola de Garuva, no Norte de Santa Catarina, mantinham pornografia infantil no celular, informou o delegado Eduardo Defaveri. Caso começou a ser investigado após denúncia anônima.

Após a investigação, os adolescentes foram chamados para prestar depoimento. Um deles informou que tinha pensamento terroristas. “Falava que tinha problemas com religiosidade, desprezo por algumas pessoas, alguns professores e por tudo isso, a gente foi vendo que se tratava de um indivíduo perigoso”, diz o delegado.

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Entre um dos materiais apreendidos estava um caderno, que também reforçou a tese de que ocorreria o ataque em Garuva. Suas páginas traziam um script de como funcionaria o plano.

“Trazia até mesmo a forma como deveriam atuar no momento em que a polícia chegasse. Tudo isso causou a certeza que esse plano estava para ser concretizado. Caderno cheio de sangue, que demonstra o desprezo pela vida”, relata Defaveri.

Caderno com detalhes sobre possível ataque foi encontrado durante buscas na casa dos adolescentes – Foto: Polícia Civil/Reprodução/ND

Além do relato, foi verificado que um dos adolescentes mantinha materiais de violência na internet, vídeos de suicídio e ataques.

Também foi encontrado em um dos celulares fotos de pornografia infantil. Segundo Defaveri, os adolescentes tinham a intenção de usar as imagens para extorquir pessoas e praticar o crime de estelionato.

Uma denúncia anônima levou os policiais até os adolescentes

Segundo o delegado Eduardo Defaveri, um informante anônimo comunicou à Polícia que um vídeo havia sido publicado nas redes sociais por um dos adolescentes, em que mostrava cenas de um filme de ataque a uma escola, acompanhado da frase “chegará o dia”.

“As investigações iniciaram cerca de 20 dias atrás, quando recebemos uma informação de postagem nas redes sociais que teria um cunho ameaçador, no sentido da prática de um possível ato de massacre a uma escola”, explica Eduardo Defaveri.

Com informações ND Mais 

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