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A reeleição de Dilma

A reeleição de Dilma

Dilma reeleita

Passadas algumas horas da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no pleito mais disputado da história do Brasil, algumas questão fundamentais precisam ser analisadas.

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Em primeiro lugar, os reflexos desta eleição em Caçador. São inúmeros os projetos que estão com a grana para ser liberada pelo Governo Federal.

A pavimentação em diversas ruas, através do PAC 2, construção de 360 casas no bairro Martello e de 125 no Nossa Senhora Salete estão aguardando para que os recursos caiam na conta.

Não significa que se caso Aécio Neves vencesse a eleição estes recursos deixariam de vir, mas talvez, por conta da mudança de Governo demorariam mais.

Com Dilma reeleita, resta a expectativa de estes projetos sejam liberados.

Dilma reeleita 1

Agora, Caçador e Santa Catarina mostraram que o Governo Dilma não agradou e que é preciso mais, muito mais. A clara falta de investimentos em um estado que, apesar de pequeno, está entre os principais da Federação, fez a petista amargar uma derrota épica.

Nossa infraestrutura, principalmente no acesso do interior ao litoral é sucateada, aumentando o custo na logística para que os produtos cheguem aos portos e uma BR 101 Sul com a duplicação andando a passos de tartaruga, mostra que é preciso repensar as ações no Estado.

Prova de que a situação aqui está mesmo feia para o lado do Planalto é de que o governador reeleito no 1º turno, Raimundo Colombo (PSD) ensaiou um apoio para Dilma. Não deu certo, nem com a união do alto escalão do PMDB.

Dilma reeleita 2

Uma das maiores cobranças será com relação à Saúde. Projetos que ainda não foram liberados para melhorias no hospital Maicé estão na pauta. Resta saber se o inchado Governo Federal terá fôlego para dar este retorno.

Dilma reeleita 3

É preciso principalmente pensar no setor empresarial, que é onde os trabalhadores (principal bandeira do PT) estão.

Só existem trabalhadores porque os empresários mantêm as empresas. E não são apenas os proprietários de grandes indústrias que são empresários. Os pequenos também são, aqueles que geram 2 ou 3 empregos. E para estes também a situação está ruim. Altos impostos, carga trabalhista excessiva.

E agora, haverá mudança? Ou o Governo Dilma vai continuar esmagando quem gera empregos no país?

Talvez esta possa parecer uma cobrança utópica, mas frente à recessão que o Brasil vai enfrentar, é necessário avaliar exatamente onde é possível ainda manter os empregos e a renda: nas empresas.

E esta cobrança tem um motivo claro: o trecho do discurso da vitória de Dilma. “Vamos continuar construindo um Brasil melhor, mais inclusivo, mais moderno, mais produtivo. Um país da solidariedade e das oportunidades. Um Brasil que valoriza o trabalho e a energia empreendedora”.  

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