O voto que vai trazer retorno para Caçador

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Eleições

A hora é de uma análise fria, não partidária e nem apaixonada, a respeito dos votos nas eleições deste ano. Analisar em quem e porquê vale a pena depositar a confiança na urna. Tomar cuidado para não destinar o voto para a República de Chapecó, que nada está preocupada com Caçador e região, a não ser com seus próprios projetos pessoais e picuinhas políticas bestas.

Antes de mais nada, é preciso pensar quem são os candidatos com chances de chegar a uma eleição para deputado estadual. Antes, tínhamos dois: Cobalchini e Reno Caramori.

Com a desistência de Reno, abriu-se uma lacuna. Os seus eleitores dificilmente irão depositar seus votos em um candidato apenas. Pelo contrário, estes votos poderão se dispersar e ajudar a eleger deputados de outras cidades.

Cito mais uma vez o exemplo de Chapecó. Gelson Merísio, do PSD, será beneficiado com a votação que os candidatos do PSD fizerem pelo Estado. Em Caçador, Cleony Figur representa a sigla. Caso ela faça 1 mil, 2 mil ou 10 mil, não estará eleita. É preciso mais, muito mais do que isso.

Mas, estes votos dela ajudam a chamada legenda do PSD e, indiretamente, vamos eleger Merísio, uma pessoa que não está nem aí para Caçador, mas sim com os seus do Oeste e com projetos pessoais. O principal talvez seja tentar prejudicar ao máximo o deputado Cobalchini, por causa de picuinhas políticas.

Esta mesma comparação vale para outros candidatos que, em uma análise fria e realista, não têm condição alguma de eleição.

Agora, Cobalchini já é deputado. Foi o mais votado do PMDB nas eleições passadas e angariou uma força ainda maior durante seu trabalho frente à Secretaria de Infraestrutura.

Depositar o voto nele é a garantia de que um caçadorense irá trabalhar pela nossa terra. Isso é fato. E mais: se a votação dele for ainda maior do que no pleito passado, a sua influência e prestígio aumentam, o que garante um ganho expressivo para a nossa comunidade.

Nesta situação, existe outro detalhe: Cobalchini tem se destacado como grande liderança do PMDB no Estado. Seu nome chegou a ser cogitado para o Senado e vice-governador.

Caso tenha novamente a maior votação do partido e, quem sabe do Estado, Cobalchini será o principal nome para candidato a governador em 2018 e Caçador poderá, assim como Lages conseguiu, de forma inédita, ter o maior representante político de Santa Catarina.

Por isso, o voto em um candidato com chances reais de eleição traz ainda mais resultados positivos e ótimas projeções para o futuro. Isso está em nossas mãos.

Reno

O deputado Reno Caramori se emocionou, chorou e agradeceu a todas as pessoas que por 24 anos estiveram ao seu lado nos seis mandatos na Assembleia Legislativa.

Afirmou, por várias vezes, que a sua decisão de não concorrer novamente foi um pedido da família e nada teve a ver com questões políticas. Disse, no entanto, que não vai tirar um voto sequer de Raimundo Colombo, governador que, segundo Reno, cumpriu tudo que prometeu à bancada do PP.

Reno, aliás, foi o articulador para que o PP passasse a fazer parte da base aliada de Colombo na Alesc. Apesar disso, o partido decidiu se coligar com o PSDB, de Paulo Bauer e concorrer na vice para o Governo do Estado. Reno não gostou e deixou isso bem claro.

Reno 1

Mas, apesar de não ser mais candidato a deputado, Reno não fechou as portas para a política e deu a entender que poderá, inclusive, concorrer no pleito municipal. Quanto a assumir uma vaga no Tribunal de Contas, ele foi enfático: “Está descartado”.

Reno 2

Agora, será difícil que algum deputado realize o que Reno realizava e isso é um dos medos de muitas pessoas. O apoio aos Bombeiros Voluntários, aos caçadorenses adoentados que se dirigiam a Florianópolis e ao tradicionalismo, eram bandeiras carregadas abraçadas por Reno. Continuarão sendo, até fevereiro do ano que vem, mas a partir dali precisarão de um novo defensor.

SDR

Saiu na tarde desta sexta-feira, 18, no diário oficial, a nomeação do novo secretário regional da 10ª SDR, Imar Rocha, do consultor jurídico, Gilson Antonio Kollross e do gerente de infraestrutura, Marcus Francio. A solenidade de posse será realizada na terça-feira, 22, às 17h, no auditório da SDR Caçador.

Deixam o cargo, Francisco Stefanes, gerente de Assistência Social, Trabalho e Habitação que respondia como secretário regional, Anderson Carlos Veríssimo, gerente de Infraestrutura (que ninguém sabia que estava ocupando o cargo) e Sandra Spautz Granemann, consultora Jurídica (que era para ser gerente de Planejamento e mudou de cargo por baixo dos panos).

 

 

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