Caçador metrópole?; Parque Central; e Chaves

Nonna Gestão de Tráfego

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Caçador metrópole (???)

Semana passada falei sobre o “ares de cidade grande” que Caçador havia tomado, uma pessoa mandou um comentário alegando algumas coisas, entre elas indiretamente se dirigiu a mim como  “ranzinza, que vive reclamando”. E sou.

Quando eu estudava e ia mal (o que era frequente) sempre vinha bronca, quando ia bem (raras vezes) eu ouvia um “não fez mais que a obrigação, tá aí pra isso”. Isso serve pra essa situação. Cidade cheia de buracos está errado, pra isso tem a administração pública e seus setores. 

Cidade com uso desenfreado de drogas tá errado, pra isso tem a policia e educação dentro de casa. Toda cidade tem? Com certeza, mas não moro em “toda cidade”. Nasci e cresci aqui, é aqui onde eu moro, trabalho e quero ver as coisas melhores, e acredito que passando a mão em quem faz errado, ou achando que isso é normal de uma cidade em crescimento, me desculpe se não concordo com você, mas não é normal, a não ser que você venda asfalto, ou droga.

Comparou ainda, Caçador com uma metrópole, onde tudo é longe, ônibus lotados, demorado, caro e sujo. Provavelmente essa pessoa não deva morar em Caçador, senão saberia que Caçador também tem os mesmos problemas, nas devidas proporções, claro!

Eu gosto de morar aqui, mas nem por isso me faço de cego com relação às coisas que não estão no caminho certo. De tudo que disse, concordo com uma frase; “caçador não se compara em nada com uma metrópole, e dificilmente será uma.” Não vai mesmo. Se for nunca veremos, mas pelo fato de Caçador nunca virar uma metrópole, que vamos deixar virar um lixo.

Volta 1 – A violência, a droga e o Parque Central, SIM!!!

Não me contaram, eu vi. Ontem (terça feira) fui correr no Parque Central e me deparei com uma turma de meninos, com não mais de 16 anos caminhando pelo Parque, que por azar ou sorte, no momento que eu passava estavam trocando um CIGARRO DE MACONHA tranquilamente entre eles, NO PARQUE CENTRAL.

Aí vem “mas como você sabe que era maconha?” O cigarro de maconha tem um cheiro peculiar. Nunca fiz uso, quem me conhece sabe o quão odeio cigarro de qualquer tipo, mas não sou ignorante a tal ponto de não reconhecer um cigarro de maconha.

Volta 2 ou 3- A violência, a droga e o Parque Central, SIM!!!

Na segunda ou terceira passada pelo mesmo lugar onde esses jovens estavam, vi uma correria de um grupo da mesma faixa de idade, com uns 30 jovens, incluso os mesmos “da maconha” correndo sentido estação ferroviária. Até onde eu vi 3 meninos derrubaram e BATERAM EM UMA MENINA, depois disso ficaram fora do alcance da minha visão, não sabendo o que aconteceu adiante.

Volta 3 ou 4 – Tudo “normal”

Nas próximas passadas estranhei o fato de não haver nenhum movimento de qualquer órgão de segurança, seja Policia Militar, Guarda Municipal ou Administração do Parque tomando qualquer tipo de providencia. Pode não ter chego ao conhecimento de todos, provavelmente.

O problema aqui é a assiduidade em que violências, uso de drogas e depredações tem ocorrido no Parque Central, e o público alvo é sempre o mesmo e tenho a mais absoluta certeza que não sou apenas eu que estou vendo tudo isso. Como tenho esse espaço, me sinto na obrigação em ao menos tornar isso público.

Tinha que ser o Chaves?

Semana que passou o mundo perdeu Roberto Gómez Bolaños, o Chaves, principal personagem interpretado pelo comediante. Confesso que fiquei surpreso com tamanha repercussão que a morte dele trouxe às redes sociais, depois analisando, vi que todas as homenagens eram mais que merecidas.

Humor bobo, sem baixarias, bunda ou peito expostos, espirito de amizade verdadeira, inocência que só vemos hoje nas reprises do programa Chaves. Lembro-me da repercussão da morte de Ayrton Senna, nosso herói Nacional, e ouso dizer, que para muitos, a dor de Perder o Herói de infância foi proporcional. Descanse em Paz!

Rodrigo H. Carvalho

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